Bateu uma nostalgia agora, e decidi deixar a "Anna Escritora" sair um pouquinho e passear pelo blog... Bora conferir?
Hoje acordei sentindo falta da minha infância, da inocência, da alegria, pura e simples, só por ganhar um ursinho de pelúcia (que poderia ser esquisito, feio,barato, mas me deixava feliz). Tive saudade das risadas, das pessoas que conviveram comigo naquela época, tão distante. Saudade das minhas amigas que o destino levou (ou com brigas ou com mudanças de cidade,escola), saudade de não me importar com a opinião das pessoas, de ser eu mesma e não ligar se iriam rir ou achar lindo. Saudade, também, da ilusão do "felizes para sempre". Toda menina sonha com isso, não é? Que um dia seu príncipe mágico (seja ele alguém famoso ou o coleguinha de sala), encantado e perfeito, surgiria lindo e resplendoroso, num cavalo branco e a levaria para um reino encanto, onde existem elfos, fadas e duendes. Mas aí nós crescemos, não é? Percebemos que não existe perfeição, que "príncipes perfeitos" são apenas rostinhos bonitos, atrás dos quais podem existir mentiras, caráteres falhos. Que aquele que te disse "você é linda", pode dizer isso pra milhares e milhares de outras meninas, já que falar é fácil, muito fácil.
Agora, pensando bem, não estou com nostalgia. Nostalgia é quando nós queremos mudar algo. E eu não mudaria nada. Aquele alguém me fez chorar, mas também me fez crescer. Posso até ter amadurecido de maneira brusca, na marra mesmo. Mas e dai? Eu pelo menos cresci. E hoje ainda tenho amigos (apesar das mudanças e brigas). Ainda sorrio (apesar de serem por motivos diferentes). Ainda sou eu mesma, mas com mais pudor. Eu só estou mais amadurecida, calejada. Mas estou, enfim, livre e feliz.
(texto by: Anna Alves)
Ai, ai, eu tô num momento brabuleta HAHAHA.
Bisous, bisous Anna!
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